sexta-feira, 22 de maio de 2009
Facero, safado, doente! :-)
Velho facero!
Repara no chapéu, nos anél de ôro. As butina barata, mas limpinhas, impecáveis. São pra estas ocasiões especiais. Levantou o chapéu e passou a mão no cabelo ensebado, e muitas vezes penteado por um pente de bolso, que a muito custo insiste em se embrenhar naquela floresta pantanosa. Só parou aqui mesmo pra tomá um cafezinho. A ansiedade na cara não esconde que feliz ele vai tá quando estiver a 15 Km daqui. Vai visitar a namorada. E isso que ele é casado.
Velho safado!
Não vê a hora de chegar. Vai ser quando a Odete vai dizer pra ele com aquele sorriso enolme: “Valdeci, meu mor, chei que tu não vinha más!” - “Tou aqui minha flor di maracujá!”, ele vai responder, agarrando ela pelo rabo e tacando-lhe um sonoro bêjo. A Odete é uma mestiça gorda, com duzentas grama de beiço encima e embaxo, e uma bunda gigantesca que ele adora encher a tapa e cravá os dente.
Velho doente!
Eh eh eh eh eh
E as constelações qu'eu me punha a fitar?
Vejo que mais para oeste se encontram
São as travessuras que assim me aprontam
A distração e embriagues a passar
Pois então que a Terra segue a girar
Aqui inércia e estagnação se montam
Mas lá de cima as mudanças me apontam:
Novas galáxias par'eu contemplar
Mas o destino cumpre seu papel
Usa a sensibilidade de um boi
Quando ele julga/condena este réu
À total desolação, pois depois:
Com apoio das nuvens sombrias no céu
Também a lua, que me sorria, se foi
São as travessuras que assim me aprontam
A distração e embriagues a passar
Pois então que a Terra segue a girar
Aqui inércia e estagnação se montam
Mas lá de cima as mudanças me apontam:
Novas galáxias par'eu contemplar
Mas o destino cumpre seu papel
Usa a sensibilidade de um boi
Quando ele julga/condena este réu
À total desolação, pois depois:
Com apoio das nuvens sombrias no céu
Também a lua, que me sorria, se foi
quarta-feira, 20 de maio de 2009
terça-feira, 19 de maio de 2009
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Assinar:
Postagens (Atom)